sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Verbo...

É, se tem uma coisa que dá um trabalho danado é esta coisa de separar passado, presente e futuro... Eu tenho muitissima dificuldade em me acostumar com o que foi embora, porque não está aqui e me adaptar ao fato de que nunca mais possa ter de volta aquilo que outrora era tão meu.
Tenho medo das coisas que eu vivi, e que vivo hoje e que sabe-se lá ainda tenha que viver um dia...
Receio que não haja tempo de que meus atos passados que hoje me torturam me sigam até os dias que ainda virão e que não tardam...
Li Shakespeare, mais uma vez pra entender a tal histório da diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. Leio e releio, releio e não vejo uma linha se quer em que eu não me encontre, em que eu não sinta empatia e pense: tá ai , eu sou mesmo muito idiota em ficar esperando por certas coisas...
A coisa de viver a vida intensamente, e essas frases feitas de um dia após o outro fazem casa vez menos sentido. Se eu viesse tudo o que quero , se disesse tudo o que penso e soltasse no vento tudo o que sinto, talvez nem passado, nem presente , nem futuro. Talvez nem eu...
E vamos seguindo.. No compasso que as horas permitam, donos de nós e apenas de nós, sem poder depender tanto e ser tão independente.
Sem crescer demais pra não perder o fico das coisas simples que despertam sorrisos...
Vivendo das medidas e desmedidas
Segue o link do texto que eu falei que leio e releio, e por favor, que eu não seja a única com valores tão antiquados sobre amizade, amor, casamento, sexo e vida.
http://www.cuidardoser.com.br/DEPOIS-DE-ALGUM-TEMPO.htm

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