São tantas coisas
São tantas falhas
São tantos dias
São tantas horas
São tantos passos
São tantas trilhas
São tantos sonhos
São tantas noites
São tantos dias
São sempre bobos
São sempre falhos
São sempre intrigas
São sempre demônios
São sempre mágoas
Sempre melancolias
Que serão sempre vagos
Frouxos laços que desprendiam
Hoje sabemos
O que não queremos
O que se dizia
São meus poemas
São meus cansaços
As agonias
Que dirá ela que de mim esperava mais risos altos, mais energia?
Dirá que foram anos loucos, nada dourados, uma fantasia
Que dirá ele dos curtos passos, do que eu faria?
Dirá que disse, que me avisou, que já sabia
sábado, 11 de fevereiro de 2012
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