sábado, 11 de fevereiro de 2012

Desde sempre

São tantas coisas
São tantas falhas
São tantos dias

São tantas horas
São tantos passos
São tantas trilhas

São tantos sonhos
São tantas noites
São tantos dias

São sempre bobos
São sempre falhos
São sempre intrigas

São sempre demônios
São sempre mágoas
Sempre melancolias

Que serão sempre vagos
Frouxos laços que desprendiam

Hoje sabemos
O que não queremos
O que se dizia

São meus poemas
São meus cansaços
As agonias

Que dirá ela que de mim esperava mais risos altos, mais energia?
Dirá que foram anos loucos, nada dourados, uma fantasia
Que dirá ele dos curtos passos, do que eu faria?
Dirá que disse, que me avisou, que já sabia

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